O comércio Forex ganhou popularidade no Brasil nos últimos anos, à medida que a economia do país se expandiu e o real brasileiro se tornou uma moeda de investimento mais desejável. Com o tempo, a instabilidade no governo e medidas expansionistas fizeram o real se desvalorizar. Tudo isso não passou despercebido para traders de câmbio, que buscam sempre tirar proveito da situação volátil do país. Imerso nesse cenário está a ausência de regulamentação no mercado de câmbio brasileiro, que tem causado considerável ansiedade aos investidores.
Não há restrições particulares controlando o comércio de moedas estrangeiras no mercado de câmbio no Brasil. Esta ausência de regulamentação tornou difícil para os investidores anteciparem o que esperar ao negociar mercados alternativos como Forex, opções binárias, criptomoedas, etc. Além disso, não há limites para a quantidade de alavancagem que pode ser utilizada no mercado de câmbio, o que pode ser problemático para negociadores novatos.
A ausência de controle no mercado de câmbio brasileiro também contribuiu para a opacidade dos preços das moedas. No Brasil, por não haver uma entidade única responsável por tais atividades além da CVM, os preços são estabelecidos por corretores individuais. Isto implica que os valores das moedas podem flutuar substancialmente de corretora para corretora, tornando difícil para os investidores determinar o valor genuíno de uma moeda no mercado.
Apesar da ausência de regulamentação, foram tomadas iniciativas para salvaguardar os investidores no mercado de câmbio brasileiro. Recentemente, o Banco Central do Brasil criou um sistema de regulamentação que exige que as corretoras se registrem no Banco Central e apresentem informações completas sobre sua atividade comercial. Isto contribuiu para uma maior transparência do mercado e proteção do investidor contra fraudes e outros tipos de manipulação de mercado.
Apesar destes passos, o mercado de câmbio brasileiro continua repleto de incertezas. Devido à ausência de regulamentação, os investidores estão expostos a um grau significativo de risco, e é crucial que eles sejam informados sobre estes perigos antes de entrar no mercado. Os investidores também devem conduzir pesquisas e estar cientes dos perigos relacionados à negociação no mercado de moedas.
As recentes ações do Banco Central, se aproximando de um rascunho de modelo, ajudaram a aumentar a transparência do mercado e a proteger os investidores contra fraudes e outros tipos de manipulação de mercado. Antes de entrar no mercado de câmbio, os investidores devem estar cientes dos perigos relacionados com o comércio de moedas e realizar extensas pesquisas.
Nesse contexto, a Quotex, iniciada em 2020, simplesmente começou a crescer sua base de usuários tanto no Brasil como ao redor do mundo. Com uma presença forte na América Latina, a corretora oferece produtos relacionados a mercados alternativos com alta liquidez, favorecendo o alcance da marca no boca-a-boca dos investidores.
Não é novidade, contudo, que corretoras novas cresçam no Brasil. O país se destaca pelo grande interesse pela volatilidade e por mercados mais arriscados. Um grande exemplo disso foi a situação de 2017, onde pouco tempo após o Bitcoin ter se tornado popular no mundo, no Brasil já havia mais CPFs cadastrados em exchanges de criptomoedas do que em corretoras de bolsa de valores. Essa disparidade também revela que a burocracia excessiva muitas vezes atrapalha, já que o Brasil é reconhecido mundialmente como um país burocrático.
Se a Quotex será apenas mais uma vaporwave no Brasil, ninguém sabe. Os próximos anos mostrarão.